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O SIFEDOC

FONTE: III SIFEDOC; Erechin

       O Processo SIFEDOC é resultado de uma articulação de Universidades, Movimentos Sociais Populares, Secretarias de Educação e de um conjunto de outras organizações do Estado do Rio Grande do Sul que, “entre os seus objetivos, visam o fortalecimento teórico/prático das ações de organização e intervenção educativa, desenvolvidas junto às classes trabalhadoras, enraizadas na perspectiva da Educação Popular e da Educação do Campo”.

       Considerando as contradições vivenciadas atualmente na realidade educativa do Brasil e  América Latina, sob os condicionamentos das políticas de globalização, o objetivo do processo SIFEDOC “se concretiza na consolidação de um espaço efetivamente coletivo e itinerante, capaz de ampliar o debate teórico e partilhar as experiências de trabalho, nos diferentes espaços de educação escolar e não escolar, no campo e na cidade”.

       O processo foi pensado, e está sendo executado, com em forma de alternância entre os Seminários Internacionais e os Seminários em quatro regiões do Rio Grande do Sul (Metropolitana, Centro, Norte, e Sul do Rio Grande do Sul).

        No ano de 2012 foi realizado, em Pelotas (UFPel), o “I Seminário Internacional de Educação do Campo e I Fórum Educação do Campo da Região Sul do RS: campo e cidade em busca de caminhos comuns”.

       Em 2013 foram realizados os I Seminários Regionais.

       Em 2014, em Santa Maria, foi concretizado o II Seminário Internacional e o II Fórum da Educação do Campo da Regional do Centro e Sul do RS: educação, memória e resistência popular na formação social da América Latina.

       Em 2015 foram realizados os regionais no Rio Grande do Sul. 

       Em 2017, foi realizado o III Seminário Internacional de Educação do Campo e III Fórum de Educação do Campo da Região Norte do Rio Grande do Sul: Resistência e Emancipação Social e Humana. 

       O Sifedoc busca reunir professores/educadores dos espaços escolares (em diferentes níveis e modalidades) e não escolares. O importante é que as pessoas participantes estejam, efetivamente, envolvidas em processos educativos, nos diferentes contextos e povos do campo (quilombolas, ribeirinhos, pescadores, indígenas, camponeses, artesãos, agricultores familiares).

      A articulação de Instituições de Ensino Superior, dos Movimentos Sociais e demais Organizações, “no Estado Rio Grande do Sul, ratifica a presença de iniciativas comprometidas com a investigação dos caminhos a serem assumidos, como meios de resistência, exercício de contra-hegemonia e transformação dos limites impostos pela lógica estrutural da sociedade. E, ainda, anuncia a necessidade de encontrarmos um sentido coletivo para as ações cotidianas, em termos de fortalecimento dos processos educativos emancipadores”.

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